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Super interessante ed. 329 - Fevereiro 2014

Olá, esse resumo ficou bastante capenga porque eu li a revista e fui fazendo o resumo, depois acabei deixando o resumo de lado, mas terminei de ler a revista... E acabou que eu não fiquei a fim de ler de novo as matérias para terminar o resumo kkkkkk Então faltou bastante coisa da revista, mas é isso aí.

Site da Revista

Descobriram um vírus de computador que se espalha pelo ar via ondas sonoras! O computador só precisa estar ligado, nem precisa estar conectado na internet!

Uma empresa japonesa está planejando construir painéis solares para captar a luz solar, gerando energia e enviando para a Terra.

Tem uma entrevista com um escritor sergipano chamado Felisbelo da Silva, que pretende escrever 1.000 livros! Ele já tem 900 oficialmente contados, mas diz que tem quase mil incluindo os não-oficiais.


A origem mais provável do termo Ricardão é um amante chamado Ricardão de um quadro de humor do programa Balança, mas não cai.

Reportagem 1499: O Brasil antes de Cabral

Primeiro ponto: MUITO LINDO o design e a ilustração da reportagem! Ilustração feita por Sattu e design feito por Ricardo Davino.
Civilização da selva: estudos levam a crer que realmente existiram aldeias gigantescas às margens dos rios no Amazonas e que os povos que lá viviam tinham um sistema de plantio de árvores requintado que garantia a sua sobrevivência mantendo a saúde do solo. Os estudos também sugerem que essas populações foram dizimadas pelas doenças que surgiram a partir do contato com o homem branco.
Antes do Mercosul: existia uma rede de estradas que fazia com que os povos do sertão trocassem mercadorias com o povo do litoral. O litoral fornecia sal, conchas ornamentais e mandioca, o sertão fornecia feijão, milho e penas de aves. Os Incas possuíam cobre, bronze, prata e ouro. Principal estrada era o Peabiru que ia do Paraná até o Peru. Engraçada a história do Aleixo de Souza que roubou os Incas, mas na volta para casa foi atacado e morto por índios paraguaios. KKKKKKKK.
Guerra das tribos: o povo Tupi expulsou os tapuias (selvagens, como eles mesmos nomearam), do litoral (hoje o tronco Macro-Jê) e as tribos estavam constantemente em guerra por inúmeros motivos. Os conquistadores aproveitaram-se desses desentendimentos para buscar auxílio de um para destruir o outro e depois do outro para destruir um... Ah! Algumas tribos comiam seu inimigo depois de um longo ritual. É interessante notar que não existia aquela mansidão paradisíaca que se imagina quando estudamos a história do Brasil na escola.
Nem demônios, nem anjos: os índios não eram burros e bobinhos como foi divulgado na época, eles possuíam um sistema de sociedade diferente do europeu (porque seria igual né?!), aqui os homens caçavam e cuidavam da parte religiosa, enquanto as mulheres eram responsáveis pela lavoura e pelas crianças, que não eram numerosas (no máximo dois filhos). A monogamia era predominante, no entanto existia muito divórcio e formação de novo casal, o que acabou confundindo os colonizadores. Os índios também curavam a maioria de suas doenças com o conhecimento que possuíam da mata, conhecimento este que foi desprezado e morto junto com a maioria dos índios... E até hoje em dia ainda não se sabe tudo sobre o poder curativo de nossas plantas...
Gostei de uma frase que me fez refletir: “Até que a rede (de dormir) e o mundo caíram. Como disse em uma entrevista recente à revista Piauí o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, ‘o mundo deles acabou em 1500. Se formos falar do fim do mundo, pergunte aos índios como é, porque eles sabem. Eles viveram isso. A América acabou’.”

Reportagem O mundo está muito complexo

Adorei ler essa frase porque eu sempre achei que eu estava muito apavorada ou estava ficando cada dia mais burra, não sei.
“Aposto que você também notou: viver está complicado. É muita senha, muita informação, muito ódio, muita opção, muita novidade, muito problema que parece ser insolúvel. Por quê? E tem cura?”
É uma reportagem grande e bastante interessante, mas o que me chamou mais a atenção, que me fez ver uma coisa que nunca imaginei é “Já nascemos em uma linha de montagem”, falando a respeito da cesariana. Quer dizer, sempre fui super a favor de parto normal (principalmente porque minha mãe botou essa influência em mim e depois estudei e vi que realmente o parto normal é melhor mesmo), mas nunca tinha pensado que o mundo capitalista influencia até no jeito que nascemos! Poxa vida! É justamente uma “linha de produção”! Várias mulheres grávidas marcando horário para ir parir seus filhotinhos, ao invés de fazer o percurso normal e esperar a criança dar o sinal. E porque com o passar do tempo a cesariana passou a ser tão adotada? Porque economiza tempo e não traz grandes surpresas. Além disso, é a mulher que tem que ficar com aquela cicatriz horrorosa pro resto da vida mesmo né?! Quem se importa?! Hunf, sou feminista sim e daí?

Fonte

Um robô no seu lugar

Adorei ler as histórias reais de pessoas que não podiam ir ao trabalho ou à escola e utilizaram esses robôs com câmera e monitor. Daria um bom livro...

E se a China se tornar os novos Estados Unidos?


Achei muito legal o mundo com influências chinesas ao invés de norte-americanas. Principalmente porque nos faz pensar em coisas que dizemos ou fazemos por essa influência e muitas vezes nem mesmo percebemos.

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