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3 motivos para ler "O conto da aia" de Margaret Atwood



Oi pessoal! Hoje falarei de um livro tão pequenino quanto chocante (pelo menos para mim): O conto da aia. Eu comprei esse livro em e-book e ele acabou sendo o escolhido do mês de abril no clube de leitura Leia Mulheres aqui da minha cidade. Fiquei feliz porque sabe-se lá quando eu leria se não fosse "obrigatório" kkkkk

A princípio eu não sabia muita coisa sobre a história, sabia apenas que se tratava de um regime totalitário e pseudoreligioso onde as mulheres eram divididas de acordo com determinadas funções. Assim, eu estava esperando um livro estilo Farenheit 451, mas a minha grande surpresa é que o livro está mais para Diário de Anne Frank, pois ele é como um diário, no entanto, não tem data nem "meu querido diário" e o leitor como eu (que não sabia nada da história) fica perdido até o final do relato da aia.

Claro que não perdi tudo, afinal, várias informações são passadas ao longo do relato que ela faz, no entanto, são informações mais pessoais e de coisas que acontecem ao redor dela, do que relatos de coisas que estavam acontecendo no país ou no mundo. Achei bem interessante esse tipo de narrativa e acredito que é realmente um conto, com certeza, não é um romance. Quer dizer, você começa no meio do caminho e termina sem chegar ao final (oi?) rsrsrsrs

Por isso também fiquei muitíssimo feliz por existir a série. E também porque só conhecemos esse livro por causa da série, dificilmente saberíamos de sua existência se não fosse ela, não é mesmo?

E se você quer tirar uma moral do livro, eu acredito que a maior lição é uma em que vou pensar durante todos os dias até a minha morte (rsrsrs): o quanto parece tão possível que esse mundo horrível criado pela autora exista em nossa realidade.

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Maratona de Outono Geek Freak 2018 #MLO2018

Aqui minhas escolhas para a Maratona de Outono do Geek Freak!


Categorias e livros mencionados:
- Livro nacional - Capitães da areia (Jorge Amado)
- Um gênero que não costumo ler muito - The kiss of deception (Mary E. Pearson)
- Não-romance - Casos de família (Ilana Casoy)
- Reler um livro - Para ler como um escritor (Francine Prose)
- Livro que tenho receio por algum motivo - Laços de família (Clarice Lispector)
- Terminar uma trilogia ou série - O guia do mochileiro das galáxias (Douglas Adams) OU A trilogia Millenium (Stieg Larsson)
- Escrito por uma autora - No seu pescoço - Chimamanda Ngozi Adichie

Vídeo do Geek Freak explicando a maratona: https://youtu.be/SEZSIci2-Oc



  



  










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Tag: Minha estante, meu mundo



Vídeo original: https://youtu.be/cvkj9y-3l6k

Onde eu vi: https://youtu.be/TbT7zGsJsnc

1) Um marcador que você gosta muito
2) Dois títulos que você acha incríveis
3) Duas folhas de guarda que você acha bonitas da sua estante
4) Três edições que te agradam (diagramação, tradução, tipo de página - conjunto completo do objeto-livro)
5) Um livro que você sempre indica
6) Dois livros que você indica para uma maratona literária
7) Três capas lindas da sua estante
8) Sugestão de um conto



Espero que tenham gostado pessoal!

  



  






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Perdida - Carina Rissi


E na onda de romances que se iniciou com Orgulho e Preconceito eu resolvi ouvir o livro Perdida da escritora Carina Rissi. Isso mesmo, ouvir.

Esse livro estava disponível no aplicativo Ubook que é meu novo queridinho do momento 💓 Mas daqui uns dias faço uma postagem exclusiva a respeito dos audiolivros. Por ora, segue a sinopse desse romance muito fofo.


Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa – ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo – e lindo – Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos... Perdida é uma história apaixonante com um ritmo intenso, que vai fazer você devorar até a última página.

Após baixar o aplicativo e ouvir Orgulho e Preconceito, dei uma olhada no catálogo e achei esses e outros da série Perdida, que eu nunca havia lido porque não fazia muito o meu estilo. Mas então resolvi arriscar e... ameeeiii!

Como eu ouvi, ao invés de ler o livro, não posso dizer que passou super rápido, porque o tempo de leitura é o mesmo para todos no áudio (11h25min), mas tenho certeza de que se estivesse com o livro em mãos, teria lido muito mais rápido. Porque a linguagem é muito gostosa e, apesar da maior parte do livro ocorrer no século XIX, também é acessível, ou seja, as 364 páginas passarão voando.

Não tenho certeza se o livro agradaria pessoas que não gostam de romances românticos, pois o grande foco do livro é o amor que surge entre os protagonistas, mas é um livro tranquilo para ler em um dia para descansar e não se preocupar com nada na vida.

Foi engraçado que eu peguei o livro para ouvir sem ter lido nada a respeito dele, além da sinopse que estava no aplicativo. Apenas me lembrava que a Paola Aleksandra já havia falado sobre essa autora, e a Pam Gonçalves também, se não me engano. Então até quase a metade do livro (não tenho certeza, mas foi uma grande parte) eu estava imaginando, não apenas o cenário da Inglaterra de 1830, como também, que a tal Carina Rissi era uma escritora inglesa! rsrsrs

Só percebi depois que em uma determinada parte do livro eles mencionam o Brasil ou algo brasileiro. Parei o áudio imediatamente pensando:

Como assim mencionaram o Brasil?


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Metas literárias - como me saí em 2017?


Oi pessoas lindas do meu coração 💓 Hoje vou falar um pouco sobre como eu me saí com minhas metas literárias em 2017 - o ano em que publiquei no canal APENAS o meu vídeo de metas kkkkkk

Caso você não tenha assistido o vídeo com os livros prometidos para 2017 aqui está sua chance:


O ano passado foi o ano em que finalmente terminei minha faculdade de Letras eeeee Então foi um ano muitíssimo corrido em que não consegui fazer quase nada da minha vida, além da faculdade. Mesmo assim eu fui louca de fazer uma meta de 12 livros kkkk Eu achava, no início do ano que eu conseguiria ler todos esses livros porque eu teria muitas aulas para observar no estágio, ou seja, eu leria nessas aulas, mas o que eu não tinha me tocado é que seria uma baita falta de educação ficar lendo um livro enquanto os professores explicavam as matérias né? Mesmo que eu não fosse uma aluna. Então eu lia apenas os livros da faculdade, pois não teria outro horário para ler e os livros recreativos eu deixei de lado.

Mesmo assim, consegui ler quatro dos que estavam na meta e mais cinco que não estavam.

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Comecei o ano viciada em Orgulho e Preconceito

Oi pessoal! Quanto tempo hein? Finalmente terminei meu estágio e minha faculdade e estou livre para curtir a vida hauahuahau Mentira, ainda preciso trabalhar para comprar o pão de cada dia. Mas me sobre muito mais tempo.

Mesmo assim, demorei para me adaptar e conseguir organizar todas as coisas que eu baguncei e não arrumei ano passado. Ainda sim, não queria desistir do blog, dos vídeos no YouTube e, muito menos, do meu livro. Sim, ainda estou escrevendo e se tudo der certo, até agosto eu terei terminado de escrever. Torçam por mim.

Mas agora gostaria de falar de Orgulho e Preconceito, a história que me deixou viciada nesse começo de ano.



Não sei se foi porque fiquei o ano passado inteiro apenas estudando e lendo pouquíssimos livros literários, mas esse começo de ano eu só queria relaxar e ler histórias felizes. Nesse intuito eu estava assistindo e reassistindo todos os meus filmes românticos favoritos, então resolvi reler Orgulho e Preconceito que eu havia lido não lembro quando.

Assim eu li, reli, ouvi e assisti filme e série, e acabei me deparando com a grande dúvida: porque raios eu amo tanto esse romance e desprezo os demais? Desprezar talvez não seja a palavra certa, mas o carinho que eu tenho por qualquer outro livro romântico não chega aos pés da quantia de amor que eu tenho por Orgulho e Preconceito.

Para você que não mora no planeta Terra e não sabe o que é Orgulho e preconceito, segue a sinopse abaixo.

Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.

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Volteeeiii





Oi genteee!! Que alegria em finalmente conseguir voltar para o canal, espero que vocês também estejam, pelo menos um pouquinho felizes rsrsrsrs

Em 2017 consegui me formar no curso de letras, mas ainda não consegui terminar o meu livro e nem consegui me dedicar as minhas leituras e ao canal. Espero que esse ano eu consiga não só terminar o livro, mas também postar um vídeo por semana e ler muitas histórias maravilhosas.

Feliz 2018! kkkk



  

 

  








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Conclusão 12 livros para 2016

Oi gente! Quanto tempo! rsrsrs 2016 foi um ano conturbado em muitos aspectos, mas eu acho que consegui ler bastante diante de todas as circunstâncias, ficaram três livros para 2017 e um livro que eu abandonei.



Vou colocar abaixo um pouquinho sobre cada livro e o vídeo que gravei. Espero que gostem. Semana que vem eu publico o vídeo com a meta para 2017.

1- Um livro para reler - Para ler como escritor (Francine Prose)
Não consegui reler de novo. =P Estou planejando desde 2015, mas em 2017 tenho certeza que consigo!
Li a primeira vez em e-book no Kobo, mas ele apagou todas as anotações que eu fiz, então comprei o exemplar físico para reler e anotar tudo de novo kkkkkk
O que me lembro do livro é que ele é muito bom, tem dicas ótimas e eu PRECISO reler!

2 - Um livro para conhecer um autor - Os Miseráveis (Victor Hugo)
E eu consegui ler esse grandalhão!! EEEEE Graças a leitura coletiva consegui me motivar e chegar ao fim dessa história incrível e enoooorme. Olha o link do álbum aí: https://www.facebook.com/pg/livroecafe/photos/?tab=album&album_id=1086420261392902
Quero fazer a resenha dele, mas preciso de um pouco mais de tempo. Também li "A tentação do impossível" escrito pelo incrível Mário Vargas Llosa que conseguiu me esclarecer muitas coisas que eu não havia percebido. Apesar que seria bom eu ter um conhecimento maior da história da França naquele período.

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Se eu funcionasse com bateria

Comprei uma bateria nova para meu notebook porque ele só estava funcionando se estivesse plugado na tomada. Já usei a nova até descarregar e agora estou recarregando para usar até descarregar (repetição de palavras ou gostinho de déjà vu na frase?) e enfim descobrir quanto tempo ela vai durar.
O engraçado é que eu estava botando tanta fé nessa bateria nova, como se fosse uma bateria nova para mim.



Fiquei meio triste porque, no primeiro momento ela não durou muito, mas me apego na esperança que a primeira recarregada vai turbinar a pobrezinha e fazer ela durar muitas horas!

Para que eu quero tanto isso?
Também não descobri ainda. Sei que eu gosto de aproveitar bem o meu tempo e um notebook com bateria é bem mais útil.
Até porque, nos últimos tempos eu personalizei ele de uma maneira muito confortável, então fico chateada quando sou obrigada a usar outro computador.
Fico pensando que poderíamos ter baterias para trocar também.



"Desculpe, estou meio devagar porque minha bateria está acabando e eu esqueci meu carregador em casa."

"Mas eu te empresto o meu!"
"Hmm, não é do mesmo modelo."
"Isso é preconceito! Você nem olhou!"
"Não."
"Não o quê?"
...
...
"Desligou."



  

  

  

 





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Cultura do estupro

Vou escrever esse post com base em um artigo publicado na edição da revista Super Interessante em julho/2015, que você pode acessar clicando aqui.





“Uma em cada cinco mulheres será estuprada. No entanto, até as mais respeitadas instituições - escolas, igrejas, universidades, famílias - varrem a violência sexual para baixo do tapete. Por quê? E até quando?”




Essa reportagem, além de falar sobre um assunto importantíssimo, traz figuras excelentes que conseguem resumir em apenas uma imagem a cultura do estupro, que ainda é cercada pela polêmica “existir ou não existir, eis a questão”. Foi publicada na edição de julho de 2015, mas se encaixa perfeitamente no momento que estamos vivendo agora.

Talvez ainda esteja valendo daqui dois, cinco, dez anos… Mas a esperança é que logo ela seja apenas uma recordação de tempos animalescos em que um ser humano pensava-se dono de outros corpos.

Dados chocantes são apresentados ao longo do artigo nos fazendo refletir o absurdo que é não reconhecer a existência da cultura do estupro, andando lado a lado com o machismo e, tão intrincada na sociedade que se torna difícil reconhecer e fazer reconhecer.

“Todo mundo concorda que estupro é um dos piores crimes que existem. Ainda assim, 99% dos agressores sexuais estão soltos - e eles não são quem você imagina. Culpa de uma tradição milenar: o nosso hábito de abafar a violência sexual a qualquer custo.”